quarta-feira, 25 de julho de 2018

O problema não é o Brasil, e sim os brasileiros



Talvez sempre seremos um país subdesenvolvido pelo fato de sermos descompromissados com tudo,  totalmente incivilizados, não levamos a sério os problemas do nosso próprio país, não temos educação nas mínimas coisas, queremos nos dar bem até em momentos críticos, em que deveríamos nos ajudar.


Reclamamos de tudo e de todos, queremos muito mais direitos sendo que não fazemos o mínimo do nosso dever de  sermos educados e honestos, dever primordial de todo ser humano.

 

Podemos observar que tudo está enraizado no brasileiro, seja culturalmente ou moralmente falando. sabemos também que existem pessoas na sua grande minoria, que conseguiriam fazer do brasil um país melhor, independente de classe social ou grau de escolaridade; mas isso não adianta, pois o brasileiro na sua grande maioria não tem o mesmo pensamento e atitude da minoria. Podemos observar o mesmo na  política, não adianta meia dúzia trabalhar, ser honesto porque não se faz política com meia dúzia de políticos.

 

 Profissionais da educação estão cada vez mais desgastados física e emocionalmente, por ter que exercer a função de pais que não querem  saber de educar seus filhos, só sabem cobrar a escola e o estado, recebem quase tudo gratuitamente e nunca é o suficiente, estão mal acostumados, sem se preocupar em dar valor ao que já é oferecido, fato que até tempos atras não era. Se esquecem de cumprir suas obrigações como pais, pois a função principal do professor é ensinar e não educar. Também não valorizam o professor de seus filhos, muitas vezes passam a dar mais trabalho que os próprios alunos, não tendo maturidade nem autoridade para educara-los. Também existem casos mais severos, de famílias totalmente desestruturadas sem nenhuma condição de criar seus filhos, devido a diversos fatores sociais.

 

Isso nos faz compreender o porquê as crianças estão cada dia mais indisciplinadas e consequentemente saindo do ensino básico sem saber ler e escrever, sem nenhuma perspectiva de futuro; se o professor não for ouvido pelos governantes, claro sem a militância da classe profissional, e se os pais não forem parceiros da escola e dos professores, em uma parceria que continue em casa pelo bem e eficácia da educação de seus filhos; daqui a menos de 15 anos, não haverá mais profissionais dispostos a trabalhar na educação, e os próprios pais irão ter que exercer essa função.

 

Por esse e muitos outros motivos, podemos dizer que o brasil não será um país de primeiro mundo, por exemplo, muitos não veem programas sociais como uma ajuda de custo, um auxílio temporário até que o desempregado volte ao mercado de trabalho e possa ter de volta o seu auto sustento.  Muitos preferem viver suas vidas produtivas as custas  do governo, se entregando ao  sistema socialista governamental.


Critérios equivocados para se receber o auxílio financeiro, são um incentivo a se manter desempregado e a ter filhos sem planejamento e responsabilidade; com isso a criança que está por vir acaba sendo a maior vitima, pois está vindo para uma família sem estrutura alguma  para lhe receber, mostrando claramente que a intenção é receber o dinheiro, pois com 600 reais por mês, mais 4 filhos, já se tem um salario mínimo, não tendo praticamente gasto relevantes com a criança, a maioria das coisas são oferecidas gratuitamente pelo estado.


Por esses critérios, quem recebe auxílio acaba ganhando mais do que quem está empregado, e quem está empregado é quem mantem esses programas, pois o governo não gera receita, quem sustenta o governo é o trabalhador. É fundamental que isso seja revisto e que a quantidade de filhos não seja mais levado em conta, assim também, que beneficiários de programas governamentais estejam a disposição das prefeituras de suas cidades para trabalhar  nas repartições publicas, contribuindo com a diminuição de gastos com o funcionalismo publico.


Excesso de programas assistencialistas não geram receita, pelo contrário, só aumento de gasto; mas a questão é que a falta desses programas também não gera voto.

É preciso criar programas que incentive a geração de renda, ou seja, que gere emprego, e com isso possa dar uma qualidade de vida melhor a quem realmente necessita, sem precisar depender totalmente do governo.

 

Com tudo, não devemos sair militando como se a culpa e obrigação fosse somente do governo; "militar" é fazer algo concreto que traga mudança, que faça a diferença na sociedade, usando de ferramentas que  nos faça sair do nosso comodismo e não apenas jogar criticas ao vento; cada um precisa fazer a sua parte se criticar resolvesse, tudo já estaria resolvido.


O movimento feminista, por exemplo, fariam muito mais a diferença em prol da mulher, se criassem parcerias com empresas que se transformassem em programas que permitissem a inserção da mulher no mercado de trabalho, empreendedorismo, assim como distribuição de absorventes e métodos contraceptivos gratuito, também através de palestras que possam incentivar o interesse de mulheres pela política, entre muitas outras atitudes. Esse movimento faria sentido e teria um objetivo a ser alcançado, porém só vimos pregar a rivalidade entre mulheres e homens, além de se fazerem de sexo frágil quando lhes convém, quando não, se fazem de empoderadas.