domingo, 17 de novembro de 2024

"PALAVRÃO!"

  Um palavrão pode ser uma palavra grande, com muitas letras, ou uma palavra como outra qualquer, em que são formadas por várias letras juntas, onde são formadas sílabas, que por fim é formada a palavra em si. Fica fácil perceber que o palavrão, ou seja, uma palavra ofensiva, só se tornou um "palavrão", quando foi dado um significado obsceno para ele. 

  O mesmo está acontecendo com as palavras, denegrir, judiar, buraco negro, entre outras, em que até então, não tinham sentidos pejorativos, mas por questões que não tem nada a ver com linguistica, passaram a ser tornar palavras mal ditas. Se não fosse dado um significado malicioso e se não nos fosse ensinado tal sentido maldoso, nós não entenderíamos o palavrão como algo errado de se dizer. 

  Qualquer palavra pode tornar-se um palavrão ou ser ofensiva, principalmente com a intenção em que ela é dita, também pelo tom pejorativo, como por exemplo, piadas de duplo sentido, ou dependendo do contexto e situação em que aquela palavra é usada. 

  Ultimamente, órgãos governamentais que não tem nenhuma relação com a linguística, e que deveriam estar mais empenhados em resolver questões relacionadas a área jurídica, o qual é a área que lhes cabem, estão formulando cartilhas com listas de palavras ditas preconceituosas; isso não seria papel de juristas, linguistas e de ninguém, definir o que é ou não é na visão deles "vocabulários preconceituosos". 

  Nem tudo o que as autoridades dizem ser o certo ou o errado deve ser levado em consideração. 

  As autoridades já nos impõem tantas coisas, temos que aprender a desenvolver nosso senso crítico para não virarmos massa de manobra. 


  A língua portuguesa não tem culpa da imbecilidade dos falantes de hoje em dia, ou pelo sistema estar vendido a discursos e pautas da militância. Uma coisa é certa, estamos cada vez mais nos afundando no buraco negro da ignorância.