segunda-feira, 14 de novembro de 2022

Três poderes, uma instituição falida

  
  Já há alguns anos, as autoridades do nosso país, os 3 poderes, não sabem quais são as  suas funções exatamente.

  Legislativo: É o responsável por legislar, isto é, propor leis, e também por fiscalizar as ações que são realizadas pelo governo, que compõem o executivo.

  Executivo: Governar o povo e administrar os interesses públicos e a constituição do país, seja no âmbito nacional, estadual ou municipal.

  E o judiciário: Compete interpretar as leis de acordo com o código civil  e penal; aplicar o direito de acordo com os casos a ele apresentados, por meio de processos judiciais que começam por iniciativa dos interessados.

  Mais especificamente o poder judiciário, por estar tendo um protagonismo fora do que determina a constituição federal, pois está fazendo o papel do legislativo e também do executivo, logo o poder que na teoria deve zelar pela autonomia entre os poderes e fazer cumprir-se a lei sem nenhum tipo de imparcialidade. Mas o que temos visto, é um judiciário que interpreta as leis de forma tendenciosa e que por conta dessa maneira de interpretação, acaba criando "novas leis". 

  Por essa razão, os ministros se perdem em suas próprias decisões, demonstrando ser uma corte confusa que transparece insegurança jurídica.

  Por outro lado, temos um legislativo acomodado e acovardado, que por essa covardia permitiu com que o judiciário tomasse conta do cenário político atual, judicializando todo tipo de questionamento, em que caberia ao próprio legislativo resolver; e um executivo sem nenhuma autonomia ou autoridade. 

  Temos também decisões monocráticas ditatoriais que privilegiam apenas um lado, fato que a esquerda diz ter ocorrido, na ocasião em que um determinado juiz  sentenciava os esquemas de corrupção da lava jato.

  Podemos deduzir que essas decisões monocráticas autoritárias, são apenas um anseio de demonstrar "poder e soberania" pelo cargo que ocupa; cargo esse que não foi conquistado e sim obtido por indicação e que a qualquer momento poderia ter seu fim, se esse fosse o desejo do legislativo. Mesmo se o legislativo não demonstrasse o interesse de interferir, ainda sim existe um tempo determinado de permanência dentro da suprema corte.

  É triste saber que o "poder da caneta" subiu-lhes  a cabeça e que  esse tempo está sendo usado somente para inflar egos e não a serviço do Brasil. 

  A notória divisão do país causada pela corrupção da própria esquerda, colaborou para que o povo brasileiro se tornasse mais engajado nas questões políticas, como por exemplo, em uma escolha mais consciente de seus governantes, e para que nos tornássemos uma nação mais patriota; porém enquanto não houver uma reforma eleitoral abrangente que possa frear esse tipo de autoritarismo e criar transparência nas eleições, casos como esses serão cada vez mais frequentes. 









domingo, 5 de junho de 2022

Nossa necessidade de julgar



 Quando julgamos alguém que muitas vezes nem conhecemos ou quando não estamos a par de determinada situação que nunca vivemos, seja na "vida real" ou pela internet, nos mostra sermos pessoas cruéis e arrogantes sem nenhuma noção de empatia; mas a necessidade de julgarmos para fazer valer nossa opinião como forma de chamar a atenção e nos auto afirmar como pessoas com "senso crítico e conhecimento de causa", sempre fala mais alto; então surge os haters, no caso das redes sociais.

Por mais necessidade que temos de julgar  as pessoas por alguma atitude que em nossa visão julgamos ser errada, temos que desenvolver o auto controle, pois  nossa opinião só é valida quando solicitada pela outra pessoa.

Todos temos teto de vidro e se procurarmos bem em algum momento já vivemos, viveremos situações parecidas ou até piores, como por exemplo no adultério. Não se diferencia em nada o adultério de alguém que mantém relação sexual fora do casamento, do adultério de alguém que consome pornografia; a única coisa que acaba se diferenciando, é que a consequência de um não será exatamente igual a consequência do outro; mas mesmo assim a pessoa que consome pornografia pensa ter moral para apontar o dedo para a outra que possui relação sexual.

Existem muitas pessoas para nos apontar o dedo e poucas para nos estender a mão. 

Devemos ter em mente que o único que pode nos julgar é Deus, porque só Ele é perfeito e jamais pecou, ao contrario de  nós.

"Não julguem e assim vocês não serão julgados! Porque como vocês julgarem os outros, vocês também serão julgados. E a medida que usarem, também será usada para medir vocês.

E por que se preocupar com um cisco no olho de um irmão, quando você tem uma tábua no seu próprio olho? Você dirá: Amigo, deixe me ajudar a tirar esse cisco do seu olho, quando você mesmo nem pode enxergar, por causa da tábua que está no seu próprio olho? Hipócrita! Livre-se da tábua primeiro assim você poderá enxergar para tirar o cisco do olho do seu irmão."

Mateus 7: 1-5