domingo, 5 de junho de 2022

Nossa necessidade de julgar



 Quando julgamos alguém que muitas vezes nem conhecemos ou quando não estamos a par de determinada situação que nunca vivemos, seja na "vida real" ou pela internet, nos mostra sermos pessoas cruéis e arrogantes sem nenhuma noção de empatia; mas a necessidade de julgarmos para fazer valer nossa opinião como forma de chamar a atenção e nos auto afirmar como pessoas com "senso crítico e conhecimento de causa", sempre fala mais alto; então surge os haters, no caso das redes sociais.

Por mais necessidade que temos de julgar  as pessoas por alguma atitude que em nossa visão julgamos ser errada, temos que desenvolver o auto controle, pois  nossa opinião só é valida quando solicitada pela outra pessoa.

Todos temos teto de vidro e se procurarmos bem em algum momento já vivemos, viveremos situações parecidas ou até piores, como por exemplo no adultério. Não se diferencia em nada o adultério de alguém que mantém relação sexual fora do casamento, do adultério de alguém que consome pornografia; a única coisa que acaba se diferenciando, é que a consequência de um não será exatamente igual a consequência do outro; mas mesmo assim a pessoa que consome pornografia pensa ter moral para apontar o dedo para a outra que possui relação sexual.

Existem muitas pessoas para nos apontar o dedo e poucas para nos estender a mão. 

Devemos ter em mente que o único que pode nos julgar é Deus, porque só Ele é perfeito e jamais pecou, ao contrario de  nós.

"Não julguem e assim vocês não serão julgados! Porque como vocês julgarem os outros, vocês também serão julgados. E a medida que usarem, também será usada para medir vocês.

E por que se preocupar com um cisco no olho de um irmão, quando você tem uma tábua no seu próprio olho? Você dirá: Amigo, deixe me ajudar a tirar esse cisco do seu olho, quando você mesmo nem pode enxergar, por causa da tábua que está no seu próprio olho? Hipócrita! Livre-se da tábua primeiro assim você poderá enxergar para tirar o cisco do olho do seu irmão."

Mateus 7: 1-5




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