domingo, 17 de novembro de 2024

"PALAVRÃO!"

  Um palavrão pode ser uma palavra grande, com muitas letras, ou uma palavra como outra qualquer, em que são formadas por várias letras juntas, onde são formadas sílabas, que por fim é formada a palavra em si. Fica fácil perceber que o palavrão, ou seja, uma palavra ofensiva, só se tornou um "palavrão", quando foi dado um significado obsceno para ele. 

  O mesmo está acontecendo com as palavras, denegrir, judiar, buraco negro, entre outras, em que até então, não tinham sentidos pejorativos, mas por questões que não tem nada a ver com linguistica, passaram a ser tornar palavras mal ditas. Se não fosse dado um significado malicioso e se não nos fosse ensinado tal sentido maldoso, nós não entenderíamos o palavrão como algo errado de se dizer. 

  Qualquer palavra pode tornar-se um palavrão ou ser ofensiva, principalmente com a intenção em que ela é dita, também pelo tom pejorativo, como por exemplo, piadas de duplo sentido, ou dependendo do contexto e situação em que aquela palavra é usada. 

  Ultimamente, órgãos governamentais que não tem nenhuma relação com a linguística, e que deveriam estar mais empenhados em resolver questões relacionadas a área jurídica, o qual é a área que lhes cabem, estão formulando cartilhas com listas de palavras ditas preconceituosas; isso não seria papel de juristas, linguistas e de ninguém, definir o que é ou não é na visão deles "vocabulários preconceituosos". 

  Nem tudo o que as autoridades dizem ser o certo ou o errado deve ser levado em consideração. 

  As autoridades já nos impõem tantas coisas, temos que aprender a desenvolver nosso senso crítico para não virarmos massa de manobra. 


  A língua portuguesa não tem culpa da imbecilidade dos falantes de hoje em dia, ou pelo sistema estar vendido a discursos e pautas da militância. Uma coisa é certa, estamos cada vez mais nos afundando no buraco negro da ignorância.

domingo, 21 de julho de 2024

Trabalhar para viver e não para sobreviver!


 A maioria dos brasileiros, trabalham para pagar contas básicas do dia a dia e sobreviverem, não tendo condições de desfrutar do que ganham, com momentos de lazer ou poder gastar com sigo mesmo, pelo fato de no final do mês, não sobrar dinheiro nem tempo. 

   Carga horária elevada, custo de vida alto e muitas vezes ter que procurar bicos para complementar a renda, são alguns dos principais motivos; mais difícil ainda para aquelas famílias onde todos dependem apenas de uma renda, ou apenas uma pessoa na família trabalha.

   Todos querem ter dignidade em ter um trabalho sem precisar depender de ninguém, porém no Brasil é cada vez mais humilhante sair em busca de um emprego, seja pelos recursos humanos das empresas, que de humano não tem nada, seja pelo uso de inteligência artificial cada vez maior, pela falta de empatia com os candidatos, onde transparece que o contratante está fazendo caridade ou prestando um favor ao te oferecer uma oportunidade ou uma possível oportunidade, sendo que ter um emprego deveria ser uns dos direitos básicos do ser humano, ou pela falta de um retorno positivo ou negativo dos recrutadores, pois a espera sem resposta gera muita angustia para quem está passando por essa  fase já tão delicada do desemprego.

  Muitas pessoas desempregadas estão decidindo investir seu tempo e dinheiro estudando para concursos por oferecer uma estabilidade profissional e financeira ou se tornando empreendedores, muitas vezes sem conhecimento nenhum, por estarem cansadas de entrevistas de empregos e seus processos seletivos longos e com exigências excessivas que para a função e salário oferecido nem precisaria; pelo fingimento entre recrutadores e candidatos, ou simplesmente por necessidade, um grande risco no caso de empreender, por vivemos em um país que cobra muitos impostos e por ser economicamente instável.

  Também temos que saber valorizar o nosso tempo, já que passamos mais de 30 anos da nossa vida no trabalho do que com a nosso família, porque por mais que sejamos excelentes profissionais, a empresa não hesitará em nos demitir, seja o momento que for, para atender aos seus próprios interesses; somos números totalmente substituíveis, em que na mesma semana em que nos demitirem, ocorrerá um novo processo seletivo, que contratará outro profissional que fará a mesma função que estávamos realizando, e muitas vezes com qualidade inferior ao nosso trabalho.

   O desempregado brasileiro sempre está tirando de onde não tem e usando a criatividade para sobreviver, se adaptando a qualquer situação, porém ninguém deveria passar por tantas situações como esta, principalmente para os jovens sem experiência que estão iniciando no mercado de trabalho e aposentados que por não conseguirem pagar suas contas recebendo um salário mínimo, vão em busca de novas oportunidades, mas tendo a idade como empecilho.

    Que possamos um dia ter um mercado mais inclusivo, empresas com uma visão mais humanizada e uma economia mais sólida, para que todos tenham o direito de prover seu sustento, tendo como qualidade de vida, mais tempo de lazer, boa remuneração e um ambiente de trabalho mais agradável.


sábado, 13 de janeiro de 2024

Regularização das redes é a melhor solução?

   


   É fato que hoje em dia ficou muito mais fácil para se expressar, principalmente para pessoas anônimas ou que não trabalham em meios de comunicação; porém essas pessoas usam principalmente o meio internet, para insultar e ofender gratuitamente, simplesmente pelo prazer em insultar.

   Por essa razão, vem se discutindo a regularização das redes sociais, mas para isso temos que olhar bem lá para trás, quando a mídia impressa e audiovisual começou a ganhar espaço no Brasil, essas mídias especializadas em fofocas que inclusive tinham seus paparazzi, ganhavam muito dinheiro a custa da vida dos famosos, e isso era visto como algo natural, pois as celebridades são consideradas pessoas "públicas", então o famoso que se sentia ofendido com a matéria ao seu respeito, entrava com um processo contra o jornalista que escreveu a matéria.

   A questão não está na regulamentação das redes sociais, mesmo porque a rede social é só mais um meio de comunicação, quem posta o conteúdo são as pessoas a quem deve ser responsabilizadas como "pessoa física" pois muitos jornalistas ainda se escondem atrás dos portais de fofocas; já por sua vez os portais de fofocas  também devem ter sua parcela de culpa, como "pessoa jurídica", porque uma matéria só deve ou pelo menos deveria ser vinculada com o aval da empresa; falando especificamente em caso de fofocas.

   Quando se trata em postar opinião é diferente, porque a opinião de uma pessoa não é uma verdade absoluta, ela é relativa, você pode concordar ou não, já a fofoca muitas vezes é inventada, sem provas concretas ou pelo simples fato de que, mesmo que a informação seja verídica, a pessoa não querer que aquela notícia sobre ela seja divulgada, e o mais cruel, acaba com a saúde emocional da pessoa ofendida. 

  Se fosse regulamentar hoje, teriam que regulamentar todos os meios de comunicação, impresso e audiovisual, mas essa atitude poderia soar como censura. A impressão que dá é quando uma notícia falsa  é dada por um jornalista  diplomado que trabalha em uma grande empresa de comunicação, é "menos pior" do que quando é dado por um cidadão comum em suas redes sociais.

   Com o  acesso cada vez maior da população a internet e consequentemente as redes sociais, os políticos e o judiciário estão com medo que essa situação saía do controle e acreditam que com essa regularização as redes sociais possam ser controladas para evitar esses tipos de acontecimentos, inclusive contra eles mesmos, como já vem ocorrendo.

 É praticamente impossível querer regulamentar completamente uma rede mundial tão grande como a internet, para isso realmente acontecer teria que restringir totalmente o uso da internet no Brasil, como os países ditadores comunistas fazem, coisa que talvez o governo e o judiciário não estariam dispostos a arriscarem, apenas pela má repercussão que um projeto desse traria para a imagem de ambos os lados.


segunda-feira, 16 de outubro de 2023

Somos simplismente seres HUMANOS


  É interessante observar que mesmo sendo da mesma raça humana, nós seres humanos criamos rivalidade entre nossa própria espécie;  mulheres contra homens, pretos contra brancos, homossexuais contra heterossexuais e muitos outros.

   Não deveria ser assim, por sermos a única raça provida de inteligência racional; entretanto ao invés de criarem movimentos que incluam a todos para que haja uma mudança de pensamento, esses grupos específicos acabam gerando cada vez mais conflito e divisão.

   Independente de características fisicas ou  de personalidade, continuamos sendo da mesma raça, e isso precisa ser entendido se um dia quisermos viver em uma sociedade menos preconceituosa e tolerante.

   A minoria militante vem querendo doutrinar a maioria de negros e pardos que corresponde a 55,9% da população, contra 42,8% de brancos, a seguirem a mesma ideologia. O mesmo acontece com a minoria feminista que também vem buscando espaço para persuadir a maioria das mulheres, que corresponde a 51,1% da população, contra 48,9% de homens,  a apoiarem o movimento.

   Dizem que, quem não faz  parte da chamada "minoria" não tem "lugar de fala", mas se pegarmos a constituição do nosso país, veremos que todos temos a liberdade de nos expressarmos livremente, independente de fazermos parte de algum  grupo ou não.

   Também temos que observar dentro da questão religiosa, onde deve ser respeitada a maneira de pensar, seus valores, princípios e ensinamentos  ou até mesmo do indivíduo que optar por não querer seguir nenhuma religião.

   As pessoas que são contra temas sensíveis como aborto, drogas ou homossexualidade, geralmente seguem os ensinamentos e princípios bíblicos, enquanto outras se baseiam em valores morais; porém isso não as fazem intolerantes ou preconceituosas, apenas escolheram fundamentar suas vidas naquilo que acreditam ser a verdade, de acordo com a sua fé; já outros vão de acordo com  ensinamentos, valores e princípios familiares, ou simplesmente por algo que vem de sua própria índole.

  Existem divergências de pensamentos inclusive na ciência, por exemplo, entre Freud e Jung na psicologia, Armínio e Calvino na teologia, Piaget e Vygostky na pedagogia, Platão e Aristóteles na filosofia e muitos outros; porém não existe uma verdade absoluta em algumas áreas, apenas pontos de vistas diferentes sobre o mesmo tema, que continuam sendo respeitados desde muito tempo até os dias atuais.

   Neste caso, determinados grupos julgam outros grupos, dizendo estarem lutando pelo fim da intolerância e  preconceito, e acabam se contradizendo quando eles mesmos passam a agir com intolerância e preconceito, contra  quem não concorda com suas opiniões e ideologias, causando uma guerra sem fim entre comunidades.

    Somos obrigados a viver em sociedade, e para que essa convivência posso ser a mais harmoniosa possível, precisamos aprender a respeitar o conceito de princípios e valores de cada um, sem querer impor o nosso, desenvolvendo a tolerância de opiniões e perceber que antes de qualquer coisa,  somos seres HUMANOS.


segunda-feira, 14 de novembro de 2022

Três poderes, uma instituição falida

  
  Já há alguns anos, as autoridades do nosso país, os 3 poderes, não sabem quais são as  suas funções exatamente.

  Legislativo: É o responsável por legislar, isto é, propor leis, e também por fiscalizar as ações que são realizadas pelo governo, que compõem o executivo.

  Executivo: Governar o povo e administrar os interesses públicos e a constituição do país, seja no âmbito nacional, estadual ou municipal.

  E o judiciário: Compete interpretar as leis de acordo com o código civil  e penal; aplicar o direito de acordo com os casos a ele apresentados, por meio de processos judiciais que começam por iniciativa dos interessados.

  Mais especificamente o poder judiciário, por estar tendo um protagonismo fora do que determina a constituição federal, pois está fazendo o papel do legislativo e também do executivo, logo o poder que na teoria deve zelar pela autonomia entre os poderes e fazer cumprir-se a lei sem nenhum tipo de imparcialidade. Mas o que temos visto, é um judiciário que interpreta as leis de forma tendenciosa e que por conta dessa maneira de interpretação, acaba criando "novas leis". 

  Por essa razão, os ministros se perdem em suas próprias decisões, demonstrando ser uma corte confusa que transparece insegurança jurídica.

  Por outro lado, temos um legislativo acomodado e acovardado, que por essa covardia permitiu com que o judiciário tomasse conta do cenário político atual, judicializando todo tipo de questionamento, em que caberia ao próprio legislativo resolver; e um executivo sem nenhuma autonomia ou autoridade. 

  Temos também decisões monocráticas ditatoriais que privilegiam apenas um lado, fato que a esquerda diz ter ocorrido, na ocasião em que um determinado juiz  sentenciava os esquemas de corrupção da lava jato.

  Podemos deduzir que essas decisões monocráticas autoritárias, são apenas um anseio de demonstrar "poder e soberania" pelo cargo que ocupa; cargo esse que não foi conquistado e sim obtido por indicação e que a qualquer momento poderia ter seu fim, se esse fosse o desejo do legislativo. Mesmo se o legislativo não demonstrasse o interesse de interferir, ainda sim existe um tempo determinado de permanência dentro da suprema corte.

  É triste saber que o "poder da caneta" subiu-lhes  a cabeça e que  esse tempo está sendo usado somente para inflar egos e não a serviço do Brasil. 

  A notória divisão do país causada pela corrupção da própria esquerda, colaborou para que o povo brasileiro se tornasse mais engajado nas questões políticas, como por exemplo, em uma escolha mais consciente de seus governantes, e para que nos tornássemos uma nação mais patriota; porém enquanto não houver uma reforma eleitoral abrangente que possa frear esse tipo de autoritarismo e criar transparência nas eleições, casos como esses serão cada vez mais frequentes. 









domingo, 5 de junho de 2022

Nossa necessidade de julgar



 Quando julgamos alguém que muitas vezes nem conhecemos ou quando não estamos a par de determinada situação que nunca vivemos, seja na "vida real" ou pela internet, nos mostra sermos pessoas cruéis e arrogantes sem nenhuma noção de empatia; mas a necessidade de julgarmos para fazer valer nossa opinião como forma de chamar a atenção e nos auto afirmar como pessoas com "senso crítico e conhecimento de causa", sempre fala mais alto; então surge os haters, no caso das redes sociais.

Por mais necessidade que temos de julgar  as pessoas por alguma atitude que em nossa visão julgamos ser errada, temos que desenvolver o auto controle, pois  nossa opinião só é valida quando solicitada pela outra pessoa.

Todos temos teto de vidro e se procurarmos bem em algum momento já vivemos, viveremos situações parecidas ou até piores, como por exemplo no adultério. Não se diferencia em nada o adultério de alguém que mantém relação sexual fora do casamento, do adultério de alguém que consome pornografia; a única coisa que acaba se diferenciando, é que a consequência de um não será exatamente igual a consequência do outro; mas mesmo assim a pessoa que consome pornografia pensa ter moral para apontar o dedo para a outra que possui relação sexual.

Existem muitas pessoas para nos apontar o dedo e poucas para nos estender a mão. 

Devemos ter em mente que o único que pode nos julgar é Deus, porque só Ele é perfeito e jamais pecou, ao contrario de  nós.

"Não julguem e assim vocês não serão julgados! Porque como vocês julgarem os outros, vocês também serão julgados. E a medida que usarem, também será usada para medir vocês.

E por que se preocupar com um cisco no olho de um irmão, quando você tem uma tábua no seu próprio olho? Você dirá: Amigo, deixe me ajudar a tirar esse cisco do seu olho, quando você mesmo nem pode enxergar, por causa da tábua que está no seu próprio olho? Hipócrita! Livre-se da tábua primeiro assim você poderá enxergar para tirar o cisco do olho do seu irmão."

Mateus 7: 1-5




sábado, 4 de setembro de 2021

Qual a nossa verdadeira intenção em buscar a Deus?

 

 Será que seguimos a Deus simplesmente por medo de ir para o inferno ou por que realmente o amamos?

O medo da morte talvez seja o maior medo da humanidade, mesmo sabendo que entregamos a vida a Deus, o desconhecido sempre nos assusta, seja em situações boas como uma promoção no emprego, por exemplo, ou em momentos ruins como na própria morte.

Também existem aquelas pessoas que  decidem buscar a Deus apenas quando estão passando ou que passaram  por momentos difíceis na vida, pois o ser humano tende a buscar a Ele somente pela dor e não pelo amor, desta maneira Deus permite que passemos por situações difíceis para que possamos busca-lo em espírito e em verdade.

Quem tem uma comunhão diária com Deus de oração e leitura da palavra, está sempre preparado para a morte, mas se temos comunhão só quando nos convém, nunca estaremos preparados, e sim a espera do próximo problema para nos apegarmos a Deus.

Deus conhece as nossas intenções antes mesmo de passar pela nossa cabeça. Ele sabe quem realmente o ama verdadeiramente e quem o segue por medo ou interesse.

Devemos seguir a Deus pelo que Ele é, pela sua graça e misericórdia, pelos seus grandes feitos, por ter demonstrado seu infinito amor entregando seu único filho para ser crucificado por amor a nós.

Também não devemos temer a morte, pois a alma daquele que ama a Deus de todo seu coração não morrerá, viverá  louvando e exaltando seu nome para sempre.